Pacientes com lipedema encaram diversos problemas. Muitos não são reconhecidos pelos profissionais de saúde como tendo a doença ou são diagnosticados erroneamente. Não há diretrizes claras e de boa qualidade para o manejo da doença, as informações a respeito são inconsistentes e os cuidados frequentemente inadequados.

Hipersensibilidade, inchaço contínuo, sensação de peso nas pernas, celulite e manchas roxas são apenas alguns dos sintomas de quem tem lipedema. Desde janeiro 2022 ela foi considerada oficialmente como doença pela Organização Mundial da Saúde, sendo adicionada a CID 11 – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.

Comumente confundida com obesidade, o lipedema é uma doença crônica progressiva da gordura que ocorre principalmente em mulheres. É caracterizada por ser bilateral, com excesso simétrico de tecido gorduroso nos braços, pernas e tornozelos. A síndrome é uma inflamação que resulta em inchaço, dores e aspecto deformado da região afetada.

O manejo e o tratamento do lipedema deve ser feita por profissionais extremamente qualificados e treinados para atender esta patologia. A drenagem linfática não é o único método de tratamento, que deve se basear em: alimentação anti-inflamatória, uso de meias compressivas, exercícios físicos, apoio psicológico e cuidados com a pele.